sábado, 25 de outubro de 2008

CEM Castelo Branco, 37 anos de história.

O Centro de Ensino Médio Castelo Branco foi fundado em 1971 com o objetivo de proporcionar aos estudantes a aquisição dos conhecimentos básicos que constituem o patrimônio histórico, científico e cultural da humanidade; o pleno desenvolvimento de suas capacidades físicas, intelectuais e relacionais; bem como a inserção dos mesmos à sociedade, com competências que lhes permitam atender às demandas contemporâneas por novas aprendizagens e atualização permanente.
Assim, por meio da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto de Goiás, foi concedido ao Grupo Escolar Marechal Castelo Branco uma elevação no atendimento do nível escolar. No final de 1973, a unidade de ensino passou a se chamar Escola Estadual de Primeiro Grau Marechal Castelo Branco, atendendo aos estudantes do primário e do ginásio. Nesse período de transformação que viveu a escola, nos anos de 1973 e 1974, tivemos como diretora a Sr.ª Antônia Oliveira Vellano. Araguaína já não era mais a mesma, a Vila Aliança estava transformada, sua população havia crescido muito, e a escola, diretamente tinha contribuído nessas mudanças. O Sr. Ângelo Bruno no ano de 1975, foi diretor, contribuindo grandiosamente para que a instituição crescesse e atendesse com qualidade a população.
Entre os anos de 1976 e 1977, Araguaína se afirmava como o grande pólo econômico da Região Norte de Goiás. A influência da Rodovia Belém – Brasília e a criação de bois no município, colocava a cidade no cenário nacional. E diante desses acontecimentos, Araguaína vivia uma grande explosão demográfica e o fortalecimento do comércio. Nesse período, a Sr.ª Luciene Dias Reis, diretora da escola, presenciou também uma transformação na estrutura física desta unidade. O aumento no número de salas era uma resposta de reciprocidade ao crescimento da cidade.
Em 1978, assumia a direção da Escola a Sr.ª Maria do Socorro Rabelo Belmino Evangelista, e juntamente com a mudança administrativa, acontecia simultaneamente a realização de um sonho almejado por toda equipe escolar e comunidade. A escola passava a atender, através da Lei nº 8.408/78, uma modalidade de ensino mais ampla, o ensino e aprendizagem se tornava mais significativo e direcionado, era implantado finalmente os cursos profissionalizantes (Técnicos Agrícolas, Contabilidade e Magistério). Conseqüentemente, conforme diretrizes do Ministério da Educação e da Secretaria Estadual de Educação e Desporto de Goiás a instituição troca de nome. Passa a se chamar Colégio Estadual Polivalente Castelo Branco. Com essa mudança, a escola atingiu dimensões honrosas, sua influência na cidade passou a ser um referencial intelectual e político.
Ainda na administração da Sr.ª Maria do Socorro Rabelo Belmiro Evangelista, no inicio da década de 80, o colégio lançava profissionais alicerçados de conhecimentos e de técnicas para o mercado de trabalho, e alunos formados no 2º Grau preparados para o vestibular. Até 1988 o colégio se consagrou no Estado de Goiás, e especialmente em Araguaína como destaque no esporte estudantil. Modalidades como: (Voleibol, Handebol, Futebol de Salão, Atletismo, Arremesso de Peso, Salto em Distância e Salto em Altura) foram as nossas grandes conquistas esportivas. O Ginásio da Neblina era palco pequeno para os jogos do Polivalente.
No final da década de 80 A região Norte de Goiás e Araguaína viviam um intenso movimento pró-criação do Estado de Tocantins, o Polivalente vestiu esse movimento e contribui maciçamente com idéias e ações para o tão sonhado desmembramento. Esse período fica gravado nas linhas que contam a história do colégio.
De 1988 a 1989, o Colégio Estadual Polivalente Castelo Branco Teve como diretor o Sr. Francisco Sávio Ribeiro, que deu continuidade aos projetos que a unidade de ensino idealizava. Nesse mesmo período, a região norte de Goiás se tornava autônoma, nascia o nosso maior desejo, em 05 de outubro de 1988 era criado o Estado de Tocantins. Assim, o Polivalente passou a pertencer a mais nova Unidade de Federação do Brasil.
Já pertencente ao Novo Estado, em janeiro de 1989 o Colégio passa a ter uma nova diretora. A srª Iracy Moreira Milhomem Costa, que até dezembro do mesmo ano deu continuidade às atividades de ensino e aprendizagem da Unidade de Ensino. Com a nova LDB – Leis de Diretrizes e Bases, instituída na Constituição Federal de 1988, o Colégio Estadual Polivalente Castelo Branco reformulou seu currículo, seu Projeto Político Pedagógico e passou a inserir em sua grade curricular as novas disciplinas, que colocaram nossos discentes num contexto de mundo real.
Em 1990 com todas essas mudanças, assume a direção do colégio a Sr.ª Creuza Vieira Cunha, que deu ênfase a todas as mudanças necessárias. Entre 1991 e 1993, o Colégio viveu momentos de extremo apogeu, nesse período se registrou o maior número de matriculas até hoje feitas, chegamos a ter mais de 3.000 alunos em um ano. Na direção da Unidade tivemos a saudosa Hermínia Pires Araújo Pimenta +.
Em 1994 os araguainenses viviam momentos de euforia. O Plano real estava fortalecido, e uma grande conquista esportiva brasileira acontecia, havíamos sido Tetra Campeões Mundiais de Futebol. Com todos esses momentos de alegria, assumia a direção do Polivalente o Sr. João Lustosa de Sousa. Sua administração foi até o final 1996, onde os aspectos de ensino e aprendizagem se delinearam com sucesso.
Em abril de 1997, assumia a direção do Colégio Polivalente a Sr.ª Lacy Mary Milhomem Timóteo. Sua administração foi marcada por grandes transformações, pois o Brasil passava a cumprir as exigências e determinações do Banco Mundial, e também em cumprimento aos acordos estabelecidos nas convenções internacionais sobre educação. De 1997 até dezembro de 1999, mudanças significativas ocorreram. Entre elas: o fim dos cursos profissionalizantes, permanecendo o curso de ensino fundamental e médio; implantação da Escola Autônoma de Gestão Compartilhada e do PDE. Nesse período, as transformações no mundo se intensificavam, o processo de globalização, através do intercâmbio político, econômico e cultural fortalecia a nova ordem global, e muitas aspirações governamentais se delineavam: entre elas: as privatizações; as fusões; a terceirização e a descentralização.
Na educação, os reflexos foram muitos, e o “Polivalente” os incorporou, entre eles: “Amigos da Escola” e a “construção da cidadania”. Ainda fruto dessas transformações, no ano de 2000, em cumprimento ao processo de descentralização, o Colégio foi elevado a CEM – Centro de Ensino Médio Castelo Branco, passando a atender um público específico de alunos, os do Ensino Médio. Outras conquistas pedagógicas ocorreram nesse período, o colégio ganha um laboratório de informática, a cobertura da quadra esportiva, e adota como marca registrada a Feira de Artes e Ciências.
O Cem Castelo Branco sempre esteve inserido nas mudanças que ocorrem no sistema educacional, e conforme estabelecido pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Tocantins, a partir de 2001, a direção das escolas públicas do Estado seriam ocupadas por educadores concursados em gestão escolar, e todos os docentes dos centros de Ensino Médio devem ter formação superior. O Centro de Ensino Médio Castelo Branco se adequa a essa condição. E diante dessa determinação o Sr. Dinarte Guimarães Amaro é aprovado no concurso e se torna o mais jovem gestor da história do Polivalente. Nesses últimos três anos o CEM Castelo Branco passa por transformações significativas, principalmente nas questões pedagógicas e de gestão participativa. Um dos eixos de sua gestão é o trabalho em equipe e consultivo. Esse método administrativo trouxe mudanças grandes em relação à prática cultural.
O Centro de Ensino Médio Castelo Branco em 2005 passa por mais algumas mudanças. A SEDUC em 2005 traça novo perfil de gestor, sendo que os gestores de todas as U.Es. do estado dêem prioridade à Escola, ou seja, não possua vínculo com outra instituição, isso fez com que o Gestor Dinarte Guimarães Amaro, solicitasse seu afastamento da função. Diante de tais mudanças e enquanto não é realizado o processo de seletiva para o novo gestor desta unidade escolar, é nomeada através do DREA, na pessoa do Senhor Diretor Manoel de Macedo Alves uma gestora interina, a coordenadora pedagógica Maria Jucilene Freitas Rodrigues, administrando por seis meses, até a chegada do gestor Edvan do Prado Soares, classificado pelo processo de seletiva de acordo com as normas da SEDUC, o qual foi classificado em 1º lugar para exercer função de Gestor do Centro de Ensino Médio Castelo Branco. Logo no ano seguintes, por problemas pessoais o Gestor deixa o cargo, e, como havia realizado a seletiva, assume o cargo a 2ª colocada, a Professora Paula Rodrigues Zerbini, no 2º semestre de 2006, pautada no processo de mudanças envolvimento social, busca junto aos órgãos competentes, SEDUC e Governo do Estado, a tão sonhada reforma e a adequação do prédio escolar, algo que foi prontamente atendido pelo Governador Marcelo Miranda e pela Secretária de Educação Professora Dorinha, por intermédio do Professor Antônio Bonifácio, saudoso Toninho e pelo Coordenador de Gestão Adélio. Com a conquista da reforma a equipe se uni no intuito de trocar os equipamentos da escola, solicitando à SEDUC, carteiras escolares, laboratório de Matemática, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências e os demais equipamentos necessários para efetivar o processo de ensino-aprendizagem, sempre focando no benefício do aluno.